sexta-feira, 31 de julho de 2020

Perseverar...

calcei o verde e na maciez da luz
sigo-me...



quinta-feira, 30 de julho de 2020

Sopra-me...

sílabas
nas entrelinhas
silenciadas




quarta-feira, 29 de julho de 2020

terça-feira, 28 de julho de 2020

Os sonhos e a Minimalista (texto)

Das possibilidades e oportunidades que temos na vida, nem todas são realizáveis ou concluídas pelos mais diversos motivos, entre eles, as escolhas pessoais que fazemos.
E nesses percursos, evoluímos.
O tempo passa e a idade avança, tornamo-nos a súmula das experiências.
E surgem os projectos que crescem e em que acreditamos.
Já realizei alguns na fotografia e outro está prestes a surgir. Dele falarei em breve.


Hoje, sorrio ao sonho da escrita e ao projecto da Editora Minimalista.






segunda-feira, 27 de julho de 2020

Do que se altera...

Com lentidão exasperante, as texturas alteraram-se nas marés ininterruptas.
E o tempo? Ah! O tempo... Esse encarrega-se do resto...




domingo, 26 de julho de 2020

Linhas e traçados...

Manténs os olhos no que dizem e segues prisioneiro do caminho que não traçaste...



sábado, 25 de julho de 2020

Dos campos...

incontornáveis exercícios de memória na quietude campestre de um anoitecer...




sexta-feira, 24 de julho de 2020

Marulhos...

o inconsciente tem vozes segredadas que aguardam...




quinta-feira, 23 de julho de 2020

Do outro lado...

O tempo passa por estas poldras, erodidas nas cheias...
Marcadas pelas pegadas de vidas nas travessias.
Um lugar de constantes mudanças.
 


A música que sempre associei a esta foto:




quarta-feira, 22 de julho de 2020

Do que se sente...

libertas
soltam-se, sopradas
escutam-se, caídas
inquietam-se, turbulentas
sibilam, criativas

seguem errantes nas marés




terça-feira, 21 de julho de 2020

Ilumina...

da catarse aos novos dias...




segunda-feira, 20 de julho de 2020

Memórias pulsantes...

Há lugares que vão ficando no coração, não o dos batimentos de sangue quente, mas aquele que guarda emoções e arrepios, que devolve memórias pulsantes de criança; de repente redescobrem-se vozes de pessoas que dali nunca saíram e a riqueza é surpreendente...




domingo, 19 de julho de 2020

A lagoa...

desenha-se a manhã fria com uma melancolia morna
os ponteiros percorrem o seu tempo com suavidade
matizes estendidos preenchem a escuridão
a lagoa, vestida de beleza, deslumbra...


sábado, 18 de julho de 2020

Imaginário...

O encanto de um espelho não está propriamente na imagem que ele devolve
de quem o espreita,
ou do que é reflectido do espaço circundante...
O encanto reside no imaginário, na expectativa do que pode ser, do que se pode vislumbrar.
Há espelhos encantados...




sexta-feira, 17 de julho de 2020

Lentidão...

resgata dias

recolhe brisas

ampara orvalhos




quinta-feira, 16 de julho de 2020

Laços no tempo...

união, coesão, protecção...



quarta-feira, 15 de julho de 2020

Margens...

do tempo e do espaço que vai sendo preenchido
margens daqui e d'além

(foto 24.04.2018)

terça-feira, 14 de julho de 2020

Suspensos

suspensos

o tempo dá voz ao indizível




segunda-feira, 13 de julho de 2020

Pousar...

(re)pousar
um lugar
manhã devota


muda o voo
retorna


silêncio em cardume
a origem...



domingo, 12 de julho de 2020

Equipa...

Quando se abraça um projecto, existem imensas razões para o fazer e uma delas, a principal direi, é por acreditar nele e porque há uma equipa coesa, estruturada e criativa que trabalha em prol do mesmo: a Editora MINIMALISTA.
Hoje destaco o trabalho incansável e criativo de Sandrine Cordeiro, que em tempo-relâmpago (com Fabrício Cordeiro na Sonoplastia), realizou dois vídeos visando a sinopse e um excerto da primeira edição da nossa editora:

Aviões de Papel, o novo romance de Paulo Kellerman


A minha partilha revela a sinopse; o outro vídeo e restante trabalho pode ser acompanhado na página do Facebook ou do Instagram:
Minimalista.editora




sábado, 11 de julho de 2020

Dança...

... e as cortinas dançavam na caligrafia antecipada da tempestade...




sexta-feira, 10 de julho de 2020

Entre...

- Que fazes?
- Sonho...
- Partilhas os teus sonhos comigo?
- Partilho... queres as minhas cores ou escolhes na palete do teu sentir?





quinta-feira, 9 de julho de 2020

temp(er)o...

A mutação do tempo no tempero dos dias...


(foto de 22.07.2017)

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Um parede que fala...

do tempo pingado
auroras incontáveis
elas, transformadas

das raízes, invisíveis
às vidas sussurradas
um dia, roubei-as

e a cada amanhecer
sorrimos, encantadas




terça-feira, 7 de julho de 2020

Do indizível...

e do que é tão simples.




segunda-feira, 6 de julho de 2020

Cores...

as cores do Verão
a ousadia
filmes
melodias idas




domingo, 5 de julho de 2020

Ser Minimalista...

Há sempre uma frase ou palavra que torna um convite apelativo (ou não). Por vezes hesita-se, por não corresponder às expectativas; outras e no presente caso, a resposta só poderia ser uma: sim à MINIMALISTA.
Ao longo dos últimos dias fui partilhando pedacinhos de um projecto conjunto, tanto na minha página do Facebook, como na do Instagram.
Os próximos tempos reflectirão não só a decisão tomada, como o trabalho de uma equipa coesa e criativa.
Em breve será publicado o nosso primeiro livro que revela extrema sensibilidade do autor, dando uma visão muito peculiar da vida e que muito fará pensar quem o ler.
Termino dizendo que é um orgulho fazer parte deste projecto.


Partilho a sinopse do novo romance,"Aviões de Papel", de Paulo Kellerman e algumas imagens que já constam das redes sociais.

Sinopse:


É domingo. A cidade está silenciosa e imóvel. Uma menina faz um avião de papel, escreve uma frase na asa, lança-o da varanda; vê-o aterrar no passeio e fica à espera que aconteça alguma coisa. Assim se inicia a viagem de um avião de papel que irá atravessar estórias e vidas, aproximando personagens e provocando acasos, testemunhando dramas e alegrias. Vinte e sete contos independentes cruzam-se para formar um romance de múltiplas vozes, estados de espírito, desassossegos, interrogações. Entre a angústia desesperada e o optimismo infantil, confrontam-se ângulos e pontos de vista, surgem espantos, subsistem dúvidas, espreitam esperanças. E as vidas seguem imprevisíveis, como voos incertos de aviões de papel; apenas a queda é certa.








sábado, 4 de julho de 2020

Dourado...

na lonjura do tempo
no alto de um lugar
debruei a ouro um ocaso

hoje, a nortada das memórias, devolveu-mo...




sexta-feira, 3 de julho de 2020

Somos...

das palavras à acção
das pessoas à amizade
um projecto
um nome


@minimalista.editora




quinta-feira, 2 de julho de 2020

Imensidão

imensidão,
apenas
a imensidão...
o voo
no sossego da asa
do corpo que emerge.




quarta-feira, 1 de julho de 2020

Sentidos...

Tenho a idade possível
Implícita
Incompleta
No tropel incerto
Cresce
sei
Prolifera
sinto
(In)Surge
vejo
Escapa
sigo
Inspira
toco
Tenho a idade impossível
das coisas
da vida
Do tropel certo...