segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Em breve

A natureza avança para a Primavera.
Que o seja quanto antes...




domingo, 27 de fevereiro de 2022

Murmúrios

Linhas de murmúrios entre árvores e nuvem:
- Hoje encontramos a certeza de um passado ignorado e esquecido.




sábado, 26 de fevereiro de 2022

24

Entre ramos,
fogo.
Ocaso humano...




sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

24

Desalento.
Incredulidade...





quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Formas

A aparência de um amanhecer.





terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Mapa residual

O tempo do absurdo
desenha mapas de decadência
[estrepitosa]
nas camadas visíveis que
[ainda]
suportam o limiar envidraçado.

Fiapos tecidos em horas de intenção,
caem na melodia do tempo,
hipnotizante.

Do ocre caiado, memórias
e vidas áureas
[esquecidas]
abandonadas.

Alva no contraste
a madeira vai fenecendo
[lenta]
dormente,
carcomida
em delírio murmurante do caruncho.

O que resta?
A beleza absurda do tempo...



domingo, 20 de fevereiro de 2022

Do parecer

De um lago ou da infinitude celestial.




sábado, 19 de fevereiro de 2022

Voo

No silêncio aquoso
rasante alvura.
Fugitiva, quem sabe?




sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

A sério...?!

É assim, por aqui... carnaval...






quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Matinal

De uma mistura de névoa e luz.




quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Simples

Há lugares de adultos...
Há jogos simples de criança
onde o pó ruidoso incomoda e
por instantes, adultos a serem crianças
livres, soltas e sorridentes.




segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Definição - amor

Definição nada tradicional em imagens e adjectivos.


Delicado




Desalinhado




Esbatido




Esfuziante




Esquecido




Luminoso




Prometido




Texturado




domingo, 13 de fevereiro de 2022

De novo...

Detalhe da natureza e de vida.




sábado, 12 de fevereiro de 2022

Verde

Resvalou o olhar.
Leito de rio, quase despido,
margem seca.
Nos ramos, verde luz
Primavera...




sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Gatafunhos

Escondida, a luz garatujava danças... divertia-se.
Escondidos, os pensamentos mal-murmurados, enredavam-se.
Abriu-se uma porta;
aquietados e em silêncio, saíram.
Vão ao encontro de linhas...
À espreita, a luz segue na dança.



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Ausência

Pelo tempo de crescimento.
Luz e sombra... lado a lado.




quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Luz em linhas

Tenho imensas linhas
Escrevo as palavras
Ficando lentamente sumidas no tempo.




terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Assim...

Início.
Exuberância.
Beleza.
Contraste.
No auge, uma a uma despida.
Mantém-se bela.
Diferente.
E mesmo no fim, continua a sê-lo.











segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Detalhe

A beleza antecipada da efusiva Primavera...




domingo, 6 de fevereiro de 2022

Pétalas...

de um jardim de magnólias.




sábado, 5 de fevereiro de 2022

Presença

Olhares que acompanham...




sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Lentidão

Cresce lento
no inóspito desabrigo das fragas...






quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

(In)esperado

Do que se espera e não se realiza;
das inesperadas possibilidades e das escolhas...
Ou é simplesmente um muro e um ramo de silva.



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Jardim

De um jardim de sombras.




terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Raízes

A arte tem muitas formas de se mostrar e fazer sentir... é um mundo vasto e profundo.
Ela salva, dizem... provavelmente é verdade!
A arte cura, expande olhares, cria laços, gera emoções, liberta, ensina, mostra que existem alternativas, que a criatividade latente deve ser estimulada, alimentada e nunca formatada...
A percepção do mundo e a própria individualidade são manifestações emotivas e de sensibilidade em cada uma das representações artísticas criadas.
A Sandrine Cordeiro é tudo isto e muito mais: respira arte e tem-na no olhar e na ponta dos dedos.

Fascina-me a temática das raízes (racines); as árvores são-me queridas e isso não é novidade.
Quando dei com o traço da Sandrine a desenhar percursos entre raízes e árvores, segui-os, sonhadora. Desperta desse fascínio, um pedido formulei: retrata-me!
Imagino a expressão imediata: "Oh, f*d@-se! Ela é doida!".
Aceitou. Esperei...

A surpresa chega a uma sexta-feira.
A peculiar embalagem, o cuidado em todos os pormenores, tudo era belo, mas o que estava contido naquele embrulho superava toda e qualquer expectativa. As emoções foram minhas, as palavras ouviu-as a Sandrine.

Partilho o resultado.



A foto integra o livro "O tempo é feito de raízes" de minha autoria e tem um texto associado: "Despe-te de ti, folheia-te.".

Serei suspeita nos elogios, por isso resumo com uma palavra: ARTE!