Traz a ruína de um aquário no olhar,
o pensamento esgazeado foge das palavras secas
e as escamas são fendas de outra vida
onde nada era incerto.
Procura abrigo no vento sibilante
lembrando outras noites
outras vagas
outros mares.
A chuva nunca cai perto
falta-lhe a maresia
e a névoa da saudade,
sente que a sede de vida
é uma dor em torrente e um escape.
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