- Repara nas velas que chegam do Sul…
- Sim?
- Vê como há pequenos nadas que gravitam na imensidão do olhar e do mar…
- Como se formassem uma linha.
- Isso mesmo.
- Mas não te parece que podemos ficar prisioneiros desse traço longamente delineado?
- Achas?
- E se não pensar nessa linha, se a ignorar? Se simplesmente seguir o turbilhão das vagas que tanto encrespam como afagam, sempre incertas e imprevisíveis?
- Encontrar-te-ás nos lugares onde quiseres estar...
- Talvez seja isso a liberdade: ser capaz de ignorar as linhas…
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