sábado, 26 de dezembro de 2020

Luz de nada...

Na invisibilidade mais sombria do ser, o eu, o alter ego e a miríade de vozes que o povoam, digladiam a atenção da luz. Querem sobressair. Não se entendem. Sobrepõem-se as razões. Fraccionam-se emoções. Estilhaçam-se ilusões. A impossibilidade construtiva aprisiona esmagadoramente.

A imaginação, atenta à luta, reserva-se e aguarda. Sorri. Vai riscando as suas notas e traçando as diversas dinâmicas do ser.

Na súmula do verbo, a essência subsistirá e a criação, jorrando do nada, luz será.



Sem comentários:

Enviar um comentário