terça-feira, 7 de setembro de 2021

Decrépita

Da janela entreaberta, decrépita,
o burburinho da cidade recrudescia...

Da serra longínqua, nem o vento soprava
e os sons da natureza, 
entretanto cansados,
pousavam e esqueciam-se...

Dos dias lentos,
as letras entristecidas cresceram
e as palavras sussurradas para a viela estreita,
 transformaram-se, unidas...



Janela da casa de Eça de Queiroz (Leiria)


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