No tapete dos pés dos dias,
do pó dos sonhos,
dos desejos escondidos
e da inevitável resignação,
um olhar encontra-o...
Discreto.
Caído.
Abandonado, talvez.
Tarefas concluídas,
passos apressados,
indiferentes.
Saída.
Ninguém repara que está ali,
caído,
ressequido.
Um coração em forma de Outono.
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