2016, Agosto.
Longa foi a caminhada desde a praia de São Jacinto até ao paredão, queria admirar e fotografar a saída dos veleiros para o alto mar.
Foram poucos, a tempestade anunciada na Galiza, levou-os a sair mais cedo.
Mesmo assim valeu a pena? Claro que sim, muito.
Todas as caminhadas valem a pena.
A imperfeição de um passo, torna-se menor no outro.
Um gesto pode ser insubmissão.
Um aceno, adeus.
Nesse entardecer, de regresso à praia, a nortada já era notória. A minha filha estava cansada; também eu, ainda que não o admitisse.
O vento sacudia as sementes, o trigo e o joio.
Aprender é um caminho que se faz constantemente ao longo da vida.
Este ano, porque quis demarcar uma data, completo dez anos da minha paixão pela fotografia; já existia muito antes, mas nunca pensara na fotografia dessa forma.
E seguirei, tantos anos quantos conseguir, nesta relação de imperfeita paixão.
Sobre a escrita? Fica para outro dia...
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