Estendo no lençol branco riscado a dormência das palavras
escondidas emoções, subtraídas à verdade.
Fugi delas, repetidas. Inegáveis. São a pele. A minha.
Caladas, agitam-se nas gavetas. À luz, sorriem na sua forma.
Inocentes, amadas, belas, enraivecidas, confortadas, trágicas, sonhadoras, solitárias... transformam-se na líquida vivência dos dias.
Semblante em espelho reflectido, lido o desconhecido.
Não se procura.
Acontece...
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