Abranda o passo,
demora o olhar.
A vida segue
cintilante,
apressada,
silenciosa.
Chuva que invade o céu,
faíscas que rasgam o horizonte.
Imagina-se descalça
a saltar,
a correr
nas poças,
nas valetas,
nas torrentes.
Naquele momento
descalça a bota
pousa um dedo no chão,
a terra vibra
apelativa,
tentadora...
Uma voz distante
insistente
invade-a:
está a chover,
vai para casa.
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