A noite dança memórias no palco da solidão
e esquece que traz palavras escondidas,
disfarçadas nas extensões luminosas que veste.
No rodopio, a ilusão cai, assustada
Os sonhos, preocupados, acodem
O silêncio, perspicaz, envolve-a
A esperança, solícita, ergue-a
E outras palavras, seguras, esperam-na...
Assim, não há como não regressar.