Esfarrapava as vestes na estreiteza do postigo
ferindo o olhar no chilreio dos ninhos, distantes
O odor das estações passava, lento
o tempo transformava-se em tempo, solitário
As paredes perdiam a cor, esboroavam presenças
esventravam estórias, incertas
E o vidro periclitante não separava o interior
a fragilidade evidente, latente, antevia o fim...
Beleza de texto acompanhando essa foto maravilhosa. Parabéns, Cristina.
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