Amanhecia. Um a um, os sons ocupavam os seus lugares nesse cântico da alvorada, hipnotizando os incautos, enternecendo os repetentes.
Era assim, em dias como este, que a lagoa transformava a sua superfície em espelho imperturbável, reflectindo uma magia única. Os segundos e os minutos passavam com lentidão e as emoções misturavam-se nos ramos. O corpo desacelerava com a respiração quase suspensa no êxtase da beleza irrepetível e indizível do espectáculo matinal.
(Algures na Pateira de Fermentelos)
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