Da janela entreaberta, decrépita,
o burburinho da cidade recrudescia...
Da serra longínqua, nem o vento soprava
e os sons da natureza,
entretanto cansados,
pousavam e esqueciam-se...
Dos dias lentos,
as letras entristecidas cresceram
e as palavras sussurradas para a viela estreita,
transformaram-se, unidas...
Janela da casa de Eça de Queiroz (Leiria)
Sem comentários:
Enviar um comentário