O tempo do absurdo
desenha mapas de decadência
[estrepitosa]
nas camadas visíveis que
[ainda]
suportam o limiar envidraçado.
Fiapos tecidos em horas de intenção,
caem na melodia do tempo,
hipnotizante.
Do ocre caiado, memórias
e vidas áureas
[esquecidas]
abandonadas.
Alva no contraste
a madeira vai fenecendo
[lenta]
dormente,
carcomida
em delírio murmurante do caruncho.
O que resta?
A beleza absurda do tempo...
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