terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Finitude

O tempo é uma armadilha estranha:
Momentos e velocidades diferentes,
dias que parecem únicos,
lugares que guardam saudades,
a ideia de um fingido controlo...

E ele, o tempo,
esconde-se dos outros,
brinca na brisa,
dilata-se,
concedendo vida em pedaços,
poder sem valor,
em desnudados farrapos...
Estremecido acordar
ou apenas por capricho,
cai tudo na mesma rede,
na palavra que quebra,
que é real:

finitude.





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