O vento, livre e incauto,
sonhador até,
corria atrás do tempo...
Queria agarrá-lo,
tocar-lhe...
prendê-lo.
O tempo escapava-se,
sempre.
Na verdade nada o prende,
antes, é cárcere.
Aprisiona memórias,
mostra-se em vincos e cicatrizes...
E no fim,
regressa à indefinição do que é:
tempo.
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