terça-feira, 23 de abril de 2024

Silêncio

Cascata de palavras,
despidas sem pudor
escrevo-as nas linhas vagas
debruadas sem esplendor.
Noites sem quietude
são horas de ponteiros mortos
e a mão,
em transe visceral,
escuta:
O silêncio sopra contos
sem acrescentar pontos.





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