sexta-feira, 3 de maio de 2024

(S)em (des)ordem

Silêncios que guardam estilhaços
de raízes
ressequidas pelo tempo,
como chicotes pontiagudos,
fustigam tempestades inadiáveis.
Viagens ao centro de ser
mergulhando
em crateras de vulcões extintos,
retomam sonhos anónimos,
embaciados,
guardados sem ordem,
agora crepitantes.
Os passos dão-se, cegando as vozes
que são desvio ao rumo,
maviosas
dançam ao vento
distraindo,
tal sereias...
Estugar a decisão sem hesitar,
guardando os cacos noutro lugar.





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