O vento tem magia e agitação.
Os tecidos dançam,
as cores movem-se no ritmo incerto.
O corpo, imóvel, limita-se a mero espectador.
O bailado descontrolado prossegue,
belo e hipnotizante,
até ao momento em que,
quebrando a magia,
desço os braços ao longo do corpo e,
atrasada,
retomo a caminhada,
entrando no carro.
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