Sou esboço, sou riscos, linhas levemente desenhadas; algumas vincam-se pelas vivências de um carvão mais escuro, ou borratam-se pelo movimento distraído da mão que pensa sem cessar no que quer (des)alinhar.
No esquiço perdido aparece com mais nitidez, nos dias severos do pensar, um rosto sem idade, indefinido. Apenas o seu sorriso transmite emoção.
Inesperadamente os traços translúcidos ganham vida e cor, transformando o vazio do branco amarrotado em murmúrios estendidos de letras entrelaçadas.
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