Brincava no restolho do Outono, entre o cheiro morno e adocicado da cozinha da avó e as risadas que ficavam nos charcos da chuva. Divertia-se na solitária tarde sem escola. Aquelas árvores despidas murmuravam entre si contos de ontem, contos de gente ausente. Contos com contas de saudades.
Memórias em reflexos.
Uma folha abandonada, desprendida...
Outono do meu encanto.
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