Na invisibilidade mais sombria do ser, o eu, o alter ego e a miríade de vozes que o povoam, digladiam a atenção da luz. Querem sobressair. Não se entendem. Sobrepõem-se as razões. Fraccionam-se emoções. Estilhaçam-se ilusões. A impossibilidade construtiva aprisiona esmagadoramente.
A imaginação, atenta à luta, reserva-se e aguarda. Sorri. Vai riscando as suas notas e traçando as diversas dinâmicas do ser.
Na súmula do verbo, a essência subsistirá e a criação, jorrando do nada, luz será.
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