Habitam-nos sonhos nas gavetas mais recônditas,
às vezes cobertos pelo ténue e silencioso manto do receio
e do pensamento dos outros...
Aprendemos a abrir vagarosamente a gaveta e a deixá-los sair,
um a um.
Voam, estendem-se.
Transformam-se,
transformando-nos em seres de uma liberdade única.
Ou teremos sido sempre assim, e não o soubemos ver?
Ou antes, não quisemos?
Criamos e avançamos.
Os objectos palpáveis aparecem e são memórias e pilares.
As emoções preenchem a pele e o pensamento...
E desse tempo anterior,
surge a gaveta dos tesouros
nas asas de um origami azul feito cisne protector.
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