Como esperar por uma estação?
Outono. Verão. Primavera. Inverno.
Qual a paragem? A gare que não chega.
A do tempo?
Será?
Cinjo-me ao calendário?
Aceito-o só porque sim?
Não me parece...
A insubmissão recrudesce.
Círculo gravado em relógio imaginário.
Estragado.
O mar.
Esse mar que me ruge nas vagas que quebram no areal. Canta para mim.
O vento.
Intempérie. Abraço cálido nos cabelos revoltos. Acaricia o pensamento.
A bóia... salvação. Riso.
Metáfora insensata.
As palavras salvam. Sempre...
Sem comentários:
Enviar um comentário