Ouço o Setembro da melancolia pelos campos da Murtosa. Leio o Setembro melancólico entre páginas de nuvens instáveis e azul-ainda-Verão. O milho, que já não é o da espiga para assar na brasa, deixa que o vento sacuda a folhagem e assobie à passagem.
As árvores, discretas, despem-se vagarosamente para que ninguém note que adormecem. Gosto da melancolia de Setembro, das promessas que faz e da luz dourada que derrama sobre as coisas.
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