Linhas negras do carvão
Oscilantes
Que na leveza aveludada da dança
na alvura do papel vão desenhando
Sentidos
Luz
Sopros
Almejos
Barcos silentes
Petrificados.
Nos espaços intransponíveis o carvão cria
(ou recria?)
Acordes de reflexos tangíveis
de vozes lamurientas e agonizantes
Onde nada é o que parece
E o intransponível deixa de sê-lo
mormente pelo carvão de linhas negras
espelhadas, translúcidas
nas intenções eternas do "sem princípio nem fim".
Oscilantes...
(Porquê carvão?
Cá p'ra mim, boa pergunta...)
Sopros
Almejos
Barcos silentes
Petrificados.
Nos espaços intransponíveis o carvão cria
(ou recria?)
Acordes de reflexos tangíveis
de vozes lamurientas e agonizantes
Onde nada é o que parece
E o intransponível deixa de sê-lo
mormente pelo carvão de linhas negras
espelhadas, translúcidas
nas intenções eternas do "sem princípio nem fim".
Oscilantes...
(Porquê carvão?
Cá p'ra mim, boa pergunta...)
(texto de 27.08.2017)