quarta-feira, 22 de abril de 2020

Caída...


No restolho do Outono, os corpos definham.
Da pujança que tiveram, perdida ficou nas seivas que alimentaram a cor e o desejo.
Os toques e os abraços, fluidos efervescentes, morrem no tempo que já foi e, caída em mim, agarras-me, intensa e plena. Abafas os meus sons gemidos com um beijo, na certeza que será o último.
Partes efémera, deixando-me neste breve vazio...







(texto de 31.12.2018)


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