quinta-feira, 23 de abril de 2020

Garras disformes...


Vagas silenciosas que antecedem o desconhecido 
sopram
Parando, escuto.
O nada responde.
Ali, adiante... mais um pouco.
Impossível...
Garras disformes 
extensíveis
Impelem os sentidos
Entretecendo prata e diamantes
na manhã estacada 
escorrida
de uma margem perdida.
Os acordes líquidos 
solitários
Numa pauta aveludada acenam
Melodias de penumbra 
aguardo
Por aquele ouro gritante ausente
Mas não, hoje não aparece...






(texto de 26.09.2017)


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