Uma luz torna-se sublime quando nela, ou por ela, vemos o que mais ninguém vê… quando no imediato espanto, ela abraça espaços, rostos, olhares, sorrisos, espelhos, d’água ou de cristal, e algo reflecte… quando a beleza se transforma num brilho etéreo e é nesse ínfimo segundo que a inquietação surge e o temor de perder o momento é real…
O que me ilumina e me faz feliz no tempo em que esse sublime segundo dura, é a verdadeira essência do que procuro.
(texto de 05.08.2019)